Aos sete anos descobriu sua paixão pela música. Depois de assistir ao filme “À noite sonhamos”, estrelado por Merle Oberon e Cornel Wilde, sobre a vida de F. F. Chopin; projeção concluída seguiu-se imediato pedido para estudar piano de logo atendido por seus pais, sob a condição de que o instrumento só seria comprado depois de um ano de experiência. Nesse período de teste teria de enfrentar o desafio de estudar no piano da sua avó paterna. Passado o período probatório ganhou seu primeiro piano, depois um segundo (de cauda) presente de formatura, e depois um terceiro, o meu atual, presente dos sogros. Desde então nunca se separou dele, e a música se tornou presença de importância transcendental na sua vida e da sua família. Estudou no Conservatório Pernambucano de Música e na UFPE, tendo como professores e orientadores, Valdemar de Almeida, Stella de Almeida, Júlio Braga, Andréa da Costa Carvalho, Heloisa Maibrada, e Edson Bandeira de Melo.
Anos depois, já formado em direito e exercendo a advocacia (o que faz até hoje), mas sem abandonar a música e o piano, foi procurado por um amigo que lhe solicitou fazer algo diferente no casamento de sua filha. Dizia-se cansado de um repertório que não passava de umas repetidas dez peças musicais, e dava-lhe total liberdade para fazer o que quisesse. Deliciado com o desafio, debruçou-se na busca de cumprir a tarefa solicitada, lembrando-se de uma conversa com seu padrinho Luiz Fernando Guedes Pereira, grande conhecedor de música erudita, e amigo muito presente, onde recordaram a beleza melódica, a grandiosidade e alegria do coro “Glória ao Egito”, da Ópera Aída, de G. Verdi. A partir dessa e na busca de peças pouco usadas do repertório tradicional de casamentos, projetou o programa.
O sucesso compensou o enorme esforço de montar uma orquestra, preparar um coro e fazer esse primeiro “concerto” na igreja da Madre de Deus”, onde trabalharam mais de cinqüenta músicos.
Seguiram-se então os pedidos para contratos profissionais de assessoria musical inicialmente recusados. Dúvidas muitas no começo, principalmente a possibilidade de conflito com a sua profissão de advogado.
Ultrapassados esses conflitos iniciais, superados pela constatação da efetiva possibilidade conciliação das duas atividades (quantos empresários dirigem empresas diferentes em locais diferentes e conseguem caminhar com sucesso?)
Daí para cá, as apresentações se sucedem de que estamos aqui depois de vinte anos, com a ajuda de Deus, da minha família, e também, do indiscutível requinte cultural do povo do meu Estado.

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A BRAVO

A BRAVO nasceu da paixão de seu criador pela música, manifestada desde a infância.

Iniciando-se em 1991 com a assessoria em eventos religiosos, a proposta musical da BRAVO foi muito além, diversificando a sua atuação e presença neste e em outros Estados brasileiros.

O seu maior propósito foi o de democratizar a música de boa qualidade, facilitando o seu acesso.

A BRAVO

Daí o grande resultado obtido com esse ideal: conseguir através de grupos muitas vezes reduzidos, levar a um maior número de pessoas, música de qualidade. A idéia partiu de fazer música a de partir de um mínimo necessário para ter reproduzida a idéia musical do compositor com qualidade e emoção.

A BRAVO

Foi concebida então uma orquestra reduzida, embora muitas vezes ampliada, mas, sempre a partir da multiplicação de seus onze instrumentos básicos: primeiro e segundo violinos, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta transversa, trompa, trompete, trombone, percussão e piano.

Já no coro, utiliza-se sempre das quatro vozes básicas, algumas vezes subdividindo alguns naipes, e daí, partimos para sua multiplicação, da mesma forma como faz com os instrumentos dessa formação orquestral.

A BRAVO

O crescimento e excelente resultado que obteve nesses primeiros vinte anos de existência, não seriam possíveis sem o esforço e efetiva colaboração que tem prestado à BRAVO, Letícia e Cristiana Lemos, e a contrapartida da receptividade e do estímulo do público da cidade do Recife, e de todo o Estado de Pernambuco, cujo requinte cultural é expoente no cenário brasileiro. Sob o aspecto técnico, e em ordem cronológica, teve a BRAVO como seus colaboradores, regentes e preparadores de coro: maestro Guedes Peixoto, Maestro José Renato Accioly e Maestro Dierson Torres (este último responsável pelos impecáveis trabalhos de composição/redução/releitura).

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